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quinta-feira, 6 de abril de 2023

Ato de Revolta #1

 


Ato de Revolta, número 1, 1997, sem autor. Marialva, Paraná.

Este zine trás lembranças terríveis de violência contra crianças que vivem nas ruas  e indígenas. A face violenta da polícia e da burguesia.

O zine não trás escrito o ano de edição, mas lendo os textos vem as memórias e assim da pra saber quando foi feito. 

O texto Denúncias de tortura, fala do episódio que aconteceu em 1997, quando policiais militares agrediram e torturaram crianças no centro de São Paulo.

A reportagem na Folha de São Paulo pode ser conferida aqui e aqui


Já o texto Violência da página 5, denuncia outro crime que também iria aterrorizar o Brasil. Fala do assassinato do Cacique Galdino Pataxó, que teve seu corpo queimado por Max Rogério Alves, Eron Clóvis Oliveira, Antônio Novely Cardoso Vilanova, Thomas Oliveira de Almeida e Gutemberg Nader de Almeida. 

Ao sair de uma festa, eles jogaram líquido inflamável no indígena e atearam fogo, causando sua morte. Nenhum dos "jovens de classe média alta" ficaram muito tempo presos, e atualmente quase todos pertencem a elite do funcionalismo público em Brasília. 
Um deles chegou até a ser designado por Jair Bolsoasno para um cargo comissionado na Polícia Rodoviária Federal. As intensões do referido governo, sempre foram bem claras. (Fonte: Brasil de Fato)

Ambos acontecimentos, foram em 1997. 



segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Chaotiic Attack #1


Chaotiic Attack nº 1 (Goiânia / 1997). *Editor: Wilton Desastre.  Entrevistas com Neurose Urbana (Gyn) Vadecir e Noisephobia Zine e a Sueca e clássica Svart Sno.

Fonte: 
Colaboração enviada por Brazilian Hardcore Discography. Acervo pessoal.

Com a ajuda do amigo Tiago Xiwãripo do canal no YouTube HC Produx Knups que deu uma editada nas imagens e montou a versão para imprimir.




 

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Proteger contra o que?

Proteger contra o que?, 1997
Proteger contra o que? Zine de 1997, sem local de publicação e editor.
Denuncia de violência policial.


quinta-feira, 9 de junho de 2022

Arte Punk

 


Valdecir, 1997


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Squat Payoll

 


O Squat Payoll germinou liberdade entre os anos de 1996 e 1997. Infelizmente uma curta duração cheia de ataques fascistas dos WP, carecas e polícia.

Aqui temos um relato de um dos komp@s que fazia parte do grupo que okupou a casa.

Squat PAYOLL é una casa com 2 andares, dividida em 17 peças, localizada muito próximo ao centro de Curitiba, esta casa era usada como mocó e uso de "drogas" e mal vista pela vizinhança.

Ocupamos em 30 de julho de 1997 pela necessidade de moradia e opção de vivermos em comunidade, também colocarmos em prática nossos objetivos e levar adiante a resistência squat e a contra cultura Punk. Estamos morando até o momento em 9 pessoas e somos todos Punx anarquistas. 

0 nome PAYOLL se deu em homenagem â comunidade negra "Embernada do paiol de telha", uma comunidade remanescentes de kilombo, que teve suas terras tomadas em 74 pela multinacional alemã cooperativa agrária mista "Entre Rios”, estes negros descendentes de quilombo lutam pela retomada do suas torras até hoje.

No começo, após 3 dias de ocupação, corremos atrás de um advogado, que nos foi cedido pelo Cefuria, que também trabalha com a questão de sem tetos. No 5° dia do ocupação a polícia nos tirou da casa, mas a noite já estávamos de volta.

Tivemos também no começo muito trabalho com a limpeza pelo motivo da casa ser muito grande e a quantidade de lixo, entulho e merda ser enorme, como a água ainda não havia sido religada, tivemos que pegar água na vizinhança e limpamos as partes que precisávamos mais. Todos os banheiros da casa estavam entupidos, havia muitos vidros quebrados, algumas portas fora do lugar e várias pichações bestas por toda a parte, o encanamento também estava danificado.

Hoje estamos melhor organizados, mas por falta de grana os vidros ainda continuam quebrados, o encanamento de algumas partes danificado e algumas pichações continuam, também estamos sem energia elétrica.

Temos alguns princípios de organização, a auto gestão, o faça você mesmo, onde tentamos dividir todas as tarefas na ocupação. Temos trabalhos com vários grupos sociais, até o momento participamos de todos os eventos e atos destes grupos. No mês de novembro a partir do dia 15, até o dia 13 de dezembro, acontecerá a 1° Jornada Cultural Squat PAYOLL com palestras de vários grupos sociais e exposição de material Punk, organizado por nós mesmos.

Estamos também fazendo adesivos, pats, zines e montando uma biblioteca. Há também ensaio de teatro com o grupo alternativo "TEM Q PENSAR", no qual dois ocupas fazem parte.

A maioria dos nazi- fascistas moram perto desta ocupação, estes já tiveram a oportunidade de por fogo am uma outra ocupação que ficava no mesmo bairro onde a carecada morava (FUCK OFF NAZI SKIN), por coincidência umas 2 semanas antes, 2 de nós que aqui estamos haviamos abandonado a_casa, pelo motivo de termos sofrido vários ataques, um de nossos companheiros perdeu a visão de um olho e um outro levou 5 pontos na cabeça, estas ações dos nazis acon¬teceram em dias diferentes.

Aqui na nova ocupação, já os vimos rondando várias vezes e até já saímos na mão com eles. No momento estamos juntando grana para colocarmos luz, vidros e pintarmos a casa por den¬tro, também estamos nos preparando para possíveis ataques dos nazi-fascistas, colocamos barras de ferros por vários pontos da casa, temos foguetes e rojões, iremos colocar ferro, caco de vidro e arame farpado no muro dos fundos, temos também 2 vira-latas que comem mui¬to e latem pouco.


BY CHINA









Por: Ricardo Padula (Ri)

Fonte: Acervo pessoal

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Gritando Contra os Muros #2

 

Gritando Contra os Muros #2, 1997
Gritando Contra os Muros #2, 1997

Esta é a edição número 2 do zine Gritando Contra os Muros, de 1997. Editado em Curitiba por Igor e Shu.
Esta edição fala sobre direitos humanos, machismo e uma reflexão sobre a juventude da época.


Por: Ricardo Padula (Ri)

Fonte: Acervo pessoal