O intuito deste endereço eletrônico é unir em um só lugar todo o material que tivermos guardado durante o tempo, sendo cartazes, flyers, áudio, vídeo, enfim... tudo que nosso movimento pode produzir no decorrer dos anos.
Este espaço é dedicado a memória e ao presente do underground em nossa região.
ESTE ESPAÇO É COLETIVO E COLABORATIVO.
Participe, mande material de sua banda, de sua cidade, para que possamos incluir aqui.
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Este é o Zine Dada, material de divulgação dos trabalhos da Dadá Records e distro.
Nesse primeiro Nº trazemos além dos textos, o CD Split das bandas libertárias Sacco & Vanzetti e Sem deus Nem pátria.
O zine também apresenta o encarte do CD.
Não visamos o lucro com este projeto, mas apenas uma forma de sustentabilidade do mesmo, utilizando-nos dos princípios básicos do movimento Libertário: Autogestão, faça você mesmo.
Os CDs distribuídos por nós são produzidos em CD-R.
Leia fanzines, apóie a Imprensa Alternativa. Boa leitura e bom som para todos!!!
A Discórdia começa seus primeiros ensaios em 2010, com Ricardo Costa (guitarra), Ricardo Castro (baixo), Wlisses James (vocal) e Allan Cunha (bateria).
A proposta da banda é fazer um som pesado, sujo, agressivo, rápido e com a pouca técnica.
As influencias da banda vão do Thrash Metal até o Grind Core, com uma guitarra suja, vocais gritados e guturais, sustentado por uma bateria rápida, um baixo imundo e mal tocado.
Uma das características da banda é estar sempre valorizando o espírito D.I.Y., Faça Você Mesmo.
As letras abordam temas violentos, mas sempre se tratando de assuntos político e de contestação ao sistema vigente, pois a banda acredita que uma participação política ativa e antipartidária é necessária e faz parte da essência contestadora da banda.
Com a ida de Allan para São Paulo, a banda encerra suas atividades. Como Victor sente desprezo e a necessidade de incomodar o publico que prestigia os eventos, chama a Discórdia para voltar a fazer raiva.
Não lamentamos, e não há mais nada que possa ser feito.
Em 2020 o Ri sai da banda por se mudar de estado, mas infelizmente a Discórdia não para por aí, substituindo ele por Harrison França (ótima troca!).
Formação atual: Ricardo Costa (Ricardinho) na guitarra; Wlisses James aos gritos; Harrison França arregaçando no baixo; Nonoca (Nonokäus) destruindo a bateria.
Movido pelos fortes protestos do caótico ano de 2005 em Rio Branco/Acre, ergue-se a Bugiu, contra toda autoridade e qualquer forma de discriminação.
Com a proposta de fazer um noise core totalmente ao estilo DIY (Do It Yourself, FAÇA VOCÊ MESMO), as letras vem trazendo ódio ao patriarcado, as desigualdades sociais, a toda discriminação, preconceito, nacionalismo e ao fascismo.
Tendo na primeira formação Ri (gritos) e Nonoca (bareria), tocou pelo primeira vez com uma participação na primeira edição do Quinari Noise em Senador Guiomard-Ac.
A banda dá uma pausa, e tem seu retorno com Didjus, que infelizmente nos deixou em 2020, vitima do genocida através do Covid-19.
Em 2021 Sonia assume a guitarra destes protestos e desconstrução musical, que é o que consiste a Bugiu.
Este split chamado Nascidos para Sofrer, Vivos para REVIDAR! foi lançado em 2018, com a No Más do Acre, e Corubo, do Rio Grande do Sul.
Abaixo segue um texto construido de forma colaborativa entre os participantes, que está no encarte do disco.
Vivemos sob sistemas obrigatórios, de sentido único, com a mesma bosta de formato piramidal, desde os primitivos colegas egípcios que datam primeiras civilizações de porte e registro, sistemas estes que desumanizam as pessoas e colocam imaginárias entidades como modelos, assim corrompem, escravizam, destroçam buscas originais, instalam territórios, MERCANTILIZAM tudo que está ao seu redor, recursos da natureza, o chão, a água e até mesmo já parte do ar, o trabalho, o ir e vir, enfim, tudo é sacrificado no altar do mercado do "lucro”extraordinário! Sofremos de uma raiva absoluta sobre uma mono cultura que rouba, se apropria, ora com a força extintora de falsos ídolos, como pura de$culpa, ora meramente sob a força de Lei, e $im, Mata! Mata culturas plurais e indivíduos! Criam mortos vivos em depressões e amarras, sempre experimentando o mínimo! O mínimo necessário para comer, se vestir e até mesmo sorrir,..., tudo parte de tática para manter o escravo em pé e com um título de cidadão livre assim, com seu número de identificação obrigatório no bolso, registrado num sistema de interesses políticos! Ahh..., a desculpa da segurança. Tão real quanto o velho noel e seus presentes as criaturas pobres.
Visivelmente, por ordem de facilidades, pessoas escolhem: -Simplesmente seguir o corredor do gado e manter seu registro em dia. -Se revoltar e lutar, roubar, trair, criar servos, etc para se "sobressair" como indivíduo e suas necessidades. No fim de cálculo sendo o próprio reflexo da mesma forma que estes sistemas. -Se revoltar e negar a todos os princípios que lhe foram pregados nas doutrinas da vida e pouco a pouco, experiência por experiência, passar a achar um caminho de verdades, com todo o sofrimento que só o combate pode trazer, porém, com toda integridade no espírito de sua raiz de, um simples bicho, que aqui está e aqui se revolta por apenas querer estar bem no seu próprio equilíbrio natural, e, isso lhe foi roubado! ! -Se for um gênio absoluto e com muita sorte, consegue burlar esse todo concreto das farsas e fardas da lei e ordem, o próprio mercantilismo, se sobressair sem pisar noutros... Se você conhece alguém similar este último, por favor, não pratique egoísmos, compartilhe sobre.
Ahh, a sobrevivência..., é sim cara a quem suspira um espírito libertário... é uma trilha em constante movimento, tênue de caminhar em meio a essa patifaria que se tornou sociedade, classista e indiferente. E, assim, senão, nessas horas de acirramento eis haver cenários propícios à ampliação de áreas de autonomias e rebelião. Assim nós viemos, do degrau de baixo, dos lados e, as vezes , até de cima (descendo pedestais)! Ascendemos e distorcemos nossas vozes, nascidas para sofrer, vivas para revidar, podres como a rebeldia de quem não quis se submeter aos céus de poder opressivo e incompleto! Somos a própria raiva e o rancor, nos tornamos o próprio contra golpe, todos os dias, atitude por atitude, somos o caos e a destruição do status quo que mais parece ter saído do cu de uma besta assombrosa e demoníaca, assim como de ídolos religiosos dissimulados, que, em dura realidade, nada mais são estas bestas e ídolos, este cu, que a cultura humana a qual se tornou parasita e a tudo busca consumo para meramente se satisfazer, depois abandonar e seguir em busca de novos prazeres egocêntricos e pura vaidade...
Expansão é o que alimenta o não-escravo! Somos a contra proposta viva e ativa, por isso raça odiada e perseguida! Falamos em apoio mútuo e partilhas. Essas e outras atitudes libertárias, elevadas à todos os âmbitos, são contra a Lei como ela vige. Destroy ! Caos às classes! Abaixo às fronteiras e às hierarquias! Salve os espíritos limpos destas patifarias doentias e em combate! Salve a vivência pela prática de encontro com a coerência em zelo ao respeito, mesmo que em pequenas ilhas de resistência.
Abuso sonoro é o mínimo que tem de acontecer. Voz! Os símbolos e bandeiras, apetrechos estão a serem expostos por aí! Terrorismos religiosos, políticos e comerciais, a necessidade de segurança levando ao não reconhecimento de “direitos" conquistados, em vários estágios. Aqui estamos, concentrados em subversão, para que voz e ação, assim, não se separem jamais.
Em meados de 2005 por iniciativa do Coice Core Zine e amigos, resolveram compilar num CD várias bandas do cenário independente que circulavam naquele momento na cidade de Rio Branco.
Bandas bastante ativas nos anos 2000 em eventos socioculrurais, mostras alternativas, koletivos.
A koletanea contou com as bandas punk Matéria Fecal e Guerrilla PA44, já extintas; as alternativas Nicles e Duna. A primeira já não está mais ativa e a segunda ainda em atividades, mas com outro nome, o neologismo Camaleodélicos, puxada pelo conhecido Armando Pompermaier (Duna, Ayon, Submundos, Arame Farpado).
A arte gráfica foi feira por Jardel (Matéria Fecal). Organização e Montagem Por Gaby (Cuspindo Censura) e Nonokaüs (Guerrilla).
Sons ácidos, fortes, todos autorais extraídos de gravações ao vivo ou/e no estilo DIY, o Faça Você Mesmo, que retrata os sentimentos da periferia e concepções subjetivas de cada um acerca do mundo e suas contradições.