quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Guerrilla PA44 - Engrenagem da Conveniência

 


Guerrilla PA44 - Engrenagem da Conveniência


O poder da mídia e a mídia do poder; 

O poder midiático e o midiático do poder 

Enganados pelo irreal midiático do poder 

Inculcação teológica é a ideologia do poder 


* “Interpretação clorofilada” de Chico 


Debaixo do sol guerras apocalípticas anunciam um novo verão, sem mentiras, sem romantismo de uma defesa de um ambiente mistificado... tutelado pelo “deus mercado”. Que destroça liberdades, ancestralidades, nega sonhos, ideais e territórios. 

Debaixo do sol nascem as revoluções, filhas das crises... Nunca desista... 

Enganados pelo irreal midiático discurso do poder somos eu e você, alienados jamais. 

Letra: Nonoca, *expressão “interpretação clorofilada” surrupiado do prof. e sociólogo Israel Souza. 
Música: Guerrilla PA44 

O Single ”Engrenagem da Conveniência” faz parte da comemoração histórico/ sonoro de 10 anos da Guerrilla PA44. Que começou com o lançamento e exposição do documentário dos “10 anos de Guerrilla PA44” organizado pela Diversidade Coletiva, com produção do prof. e historiador Armando Pompermaier, meses atrás. 

Vemos o alardeamento aos quatro ventos, de que estamos vivenciando (mediante as ações do desenvolvimento sustentável por essas margens), as aspirações e sonhos dos movimentos sociais insurgentes da floresta, de décadas atrás, que derramaram sangue e deram suas vidas por justiça no campo, na floresta, em especial, do seringueiro revolucionário Chico Mendes. 

Estão comemorando “Chico Mendes, 25 anos de memória e Resistência” como se a luta e resistência continuassem, mediante a concretização de seus ideais...Dúvidas pairam sobre essa realidade... e apontam para uma escandalosa apropriação e distorção do mesmo. 

O singelo Single tece uma crítica a essa falácia, propagandeada pela mídia oficialesca mundo a fora. 

Alguns fatos ocorridos demostram que esse povo está é sofrendo uma verdadeira austeridade na floresta, nunca visto por aqui, impedidos de usufruir de seus territórios, modos societários, ancestrais, etc. por uma imposição de uma política global e hegemônica de conservação/mercantilização dos bens naturais que ainda há em abundância por essas bandas.

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terça-feira, 22 de novembro de 2022

Dislexo - Crosta Ferida

 


Banda de Aracruz, Espírito Santo, a Dislexo iniciou em 2000 e se desfez em 2004.

Segua aqui, retirados da fita K7 pelo amigo Tiago Xiwãripo os sons da Dislexo de um split com Katarro Bruto.

Formação: 
Erivelto - bateria
Mafalda - guitarra e gritos
Leandro - baixo e berros


Sons:
01 - Monocultura da Destruição 
02 - Vivissecção 
03 - Não Há Nada Adiante... 
04 - Contra Tod@s 
05 - Em Fila Para Morrer 
06 - Nos Escombros da Vida... 
07 - Anencefalia em Chiapas 
08 - Cheiro da Morte 
09 - Céticos 
10 - Contracultura 
11 - Crosta Ferida 

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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Chaotiic Attack #1


Chaotiic Attack nº 1 (Goiânia / 1997). *Editor: Wilton Desastre.  Entrevistas com Neurose Urbana (Gyn) Vadecir e Noisephobia Zine e a Sueca e clássica Svart Sno.

Fonte: 
Colaboração enviada por Brazilian Hardcore Discography. Acervo pessoal.

Com a ajuda do amigo Tiago Xiwãripo do canal no YouTube HC Produx Knups que deu uma editada nas imagens e montou a versão para imprimir.




 

Violação

 

Matéria que saiu na TV após a banda Violação, de Rio Branco - Acre queimar uma bíblia em um sarau, em 2015, na Universidade Federal do Acre.



quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Cavernas Bar


Cavernas Bar apresenta:

PHC (RO)
Blokeio Mental (MT)
Brutal Death (MT)
Malevah (MT)

Dia 26/11/22

Cavernas Bar, Cuiabá, Mato Grosso


 

Kancer

Kancer, Primeiro Ataque, tape (Independente/Ensaio - 2001)

Primeiro registro da banda  Punk Crust de Goiânia gravado no início de 2001, quando ainda usavam a grafia com "C" no inicio substituída logo depois por um "K".

*Banda Punk Crust de Goiânia que tinha uma sonoridade influenciadas por bandas como Terveet Kadet, Mob 47, e demais bandas de Hardcore rápido e curto e temática anti-racista e existêncialista...

Chegaram a se apresentar em gigs Punks no DF e Goiânia em sua curta duração (2001-2003) e deixar de registro um ensaio e uma demo tape com 5 sons no ano de 2001. Seus integrantes editavam zines como "Írax" e "The City Invaded By Rats". 

O baterista Lúcio mudou-se para a Espanha ainda neste tempo e atualmente toca bateria nas bandas grindcore State Terror e Mindcollapse. Já o vocal-guitarra Warrcell, como dizia a velha canção de Paulinho da Viola "se perdeu na poeira das ruas"... 


Fontes:
Fita k7 acervo pessoal do Ricardo Padula (Ri), digitalização pelo amigo Tiago Xiwãripo da página no YouTube HC PRODUX KNUPS, texto por Brazilian Hardcore Discography.

A força propulsora do Hard Core


A força propulsora do Hard Core

    Pouco se pode falar deste gesto, desta expressão direta a qual intitulamos hard core, embora bem definido como som punk, transcende para ele mesmo este significado, pois o punk encontra nele toda a sua real essência e toda uma recusa aos moldes culturais e comportamentais, recusa estética e moral, porque ele mesmo, o hard core, abre uma dimensão expressiva baseada unicamente nos antagonismos humanos e na realidade do submundo.

    Trata-se de uma força expressiva contra a ignorância das massas, um violento ataque contra as verdades absolutas, e isso está longe de ser compreendido pelos intelectuais da música, ou pelos tutores da psicologia e da moda.

    O hard core trata-se de uma severa oposição aos conceitos do mundo, e sua massacrante massificação cultural. O punk está voltado contra as fobias dos indivíduos menos reacionais, contra o espírito sectário, e contra o fanatismo sustentado pelos mártires do mundo e seus valores idiotizados e dogmáticos e o ceticismo em relação a essa estrutura falida que é a sociedade. Esta força propulsora que é o hard core, trata-se de uma cultura de resistência dos guetos, a lógica do ódio suburbano, o limite do rancor periférico um conceito de sobrevivência e sub-existência que está a margem da sociedade,  e que não se encontra nos dicionários, pois trata-se de uma tática anti-social e contracultural, que resiste ao tempo em nome do próprio punk, portanto temos um aviso para aqueles  que se aproveitam da nossa cultura para justificarem sua falta de escrúpulos e sua megalomania: tirem suas patas asquerosas da cultura punk, não precisamos do seu dinheiro, afastem suas gargantas para que não a alcancemos, declaramos aqui nosso ódio instintivo contra todos os pseudo-hard cores, fora "for funs", pseudo-punks, foda-se o machismo, seu sexismo e seu besteirol de três acordes, o hard core não é moda!!! Hard core não é diversão!!!Hard core é postura!!! Hard core é ódio!!! Hard core é caos!!! Uma nova realidade que se ergue para destruí-los e a nossa atitude é a nossa principal defesa!!!