O intuito deste endereço eletrônico é unir em um só lugar todo o material que tivermos guardado durante o tempo, sendo cartazes, flyers, áudio, vídeo, enfim... tudo que nosso movimento pode produzir no decorrer dos anos.
Este espaço é dedicado a memória e ao presente do underground em nossa região.
ESTE ESPAÇO É COLETIVO E COLABORATIVO.
Participe, mande material de sua banda, de sua cidade, para que possamos incluir aqui.
Contato através do e-mail
amazoniaunderground@gmail.com
Movido pelos fortes protestos do caótico ano de 2005 em Rio Branco/Acre, ergue-se a Bugiu, contra toda autoridade e qualquer forma de discriminação.
Com a proposta de fazer um noise core totalmente ao estilo DIY (Do It Yourself, FAÇA VOCÊ MESMO), as letras vem trazendo ódio ao patriarcado, as desigualdades sociais, a toda discriminação, preconceito, nacionalismo e ao fascismo.
Tendo na primeira formação Ri (gritos) e Nonoca (bareria), tocou pelo primeira vez com uma participação na primeira edição do Quinari Noise em Senador Guiomard-Ac.
A banda dá uma pausa, e tem seu retorno com Didjus, que infelizmente nos deixou em 2020, vitima do genocida através do Covid-19.
Em 2021 Sonia assume a guitarra destes protestos e desconstrução musical, que é o que consiste a Bugiu.
Este split chamado Nascidos para Sofrer, Vivos para REVIDAR! foi lançado em 2018, com a No Más do Acre, e Corubo, do Rio Grande do Sul.
Abaixo segue um texto construido de forma colaborativa entre os participantes, que está no encarte do disco.
Vivemos sob sistemas obrigatórios, de sentido único, com a mesma bosta de formato piramidal, desde os primitivos colegas egípcios que datam primeiras civilizações de porte e registro, sistemas estes que desumanizam as pessoas e colocam imaginárias entidades como modelos, assim corrompem, escravizam, destroçam buscas originais, instalam territórios, MERCANTILIZAM tudo que está ao seu redor, recursos da natureza, o chão, a água e até mesmo já parte do ar, o trabalho, o ir e vir, enfim, tudo é sacrificado no altar do mercado do "lucro”extraordinário! Sofremos de uma raiva absoluta sobre uma mono cultura que rouba, se apropria, ora com a força extintora de falsos ídolos, como pura de$culpa, ora meramente sob a força de Lei, e $im, Mata! Mata culturas plurais e indivíduos! Criam mortos vivos em depressões e amarras, sempre experimentando o mínimo! O mínimo necessário para comer, se vestir e até mesmo sorrir,..., tudo parte de tática para manter o escravo em pé e com um título de cidadão livre assim, com seu número de identificação obrigatório no bolso, registrado num sistema de interesses políticos! Ahh..., a desculpa da segurança. Tão real quanto o velho noel e seus presentes as criaturas pobres.
Visivelmente, por ordem de facilidades, pessoas escolhem: -Simplesmente seguir o corredor do gado e manter seu registro em dia. -Se revoltar e lutar, roubar, trair, criar servos, etc para se "sobressair" como indivíduo e suas necessidades. No fim de cálculo sendo o próprio reflexo da mesma forma que estes sistemas. -Se revoltar e negar a todos os princípios que lhe foram pregados nas doutrinas da vida e pouco a pouco, experiência por experiência, passar a achar um caminho de verdades, com todo o sofrimento que só o combate pode trazer, porém, com toda integridade no espírito de sua raiz de, um simples bicho, que aqui está e aqui se revolta por apenas querer estar bem no seu próprio equilíbrio natural, e, isso lhe foi roubado! ! -Se for um gênio absoluto e com muita sorte, consegue burlar esse todo concreto das farsas e fardas da lei e ordem, o próprio mercantilismo, se sobressair sem pisar noutros... Se você conhece alguém similar este último, por favor, não pratique egoísmos, compartilhe sobre.
Ahh, a sobrevivência..., é sim cara a quem suspira um espírito libertário... é uma trilha em constante movimento, tênue de caminhar em meio a essa patifaria que se tornou sociedade, classista e indiferente. E, assim, senão, nessas horas de acirramento eis haver cenários propícios à ampliação de áreas de autonomias e rebelião. Assim nós viemos, do degrau de baixo, dos lados e, as vezes , até de cima (descendo pedestais)! Ascendemos e distorcemos nossas vozes, nascidas para sofrer, vivas para revidar, podres como a rebeldia de quem não quis se submeter aos céus de poder opressivo e incompleto! Somos a própria raiva e o rancor, nos tornamos o próprio contra golpe, todos os dias, atitude por atitude, somos o caos e a destruição do status quo que mais parece ter saído do cu de uma besta assombrosa e demoníaca, assim como de ídolos religiosos dissimulados, que, em dura realidade, nada mais são estas bestas e ídolos, este cu, que a cultura humana a qual se tornou parasita e a tudo busca consumo para meramente se satisfazer, depois abandonar e seguir em busca de novos prazeres egocêntricos e pura vaidade...
Expansão é o que alimenta o não-escravo! Somos a contra proposta viva e ativa, por isso raça odiada e perseguida! Falamos em apoio mútuo e partilhas. Essas e outras atitudes libertárias, elevadas à todos os âmbitos, são contra a Lei como ela vige. Destroy ! Caos às classes! Abaixo às fronteiras e às hierarquias! Salve os espíritos limpos destas patifarias doentias e em combate! Salve a vivência pela prática de encontro com a coerência em zelo ao respeito, mesmo que em pequenas ilhas de resistência.
Abuso sonoro é o mínimo que tem de acontecer. Voz! Os símbolos e bandeiras, apetrechos estão a serem expostos por aí! Terrorismos religiosos, políticos e comerciais, a necessidade de segurança levando ao não reconhecimento de “direitos" conquistados, em vários estágios. Aqui estamos, concentrados em subversão, para que voz e ação, assim, não se separem jamais.
Está é a VI edição do Extreme Aggression Festival que ocorreu em Rio Branco, Acre.
Por causa da pandemia do Covid, o evento foi transmitido on-line as 19:00h nos dias 19, 20 e 21/05/21 (horário do Acre. Rondônia é 20:00 e no Detrito Federal 21:00)
Extreme Aggression Festival é um evento realizado pela Extreme Agression Produções que desde 2017 está fomentando e circulando a subcultura extrema do rock na região em intercâmbios com outros e estados e mundo (já participaram bandas da Finlândia e Suécia).
Nesta 5ª edição aconteceu em formato Online (Live) três dias de caos sonora com a participação de bandas de Rondônia e Acre.
No Dia 19/05/2021 tivemos as bandas: Hylidae, Born Hell e Death Silence (Ac). Bandas com certa bagagem na cena metal onde Hylidae já tem 2 CDs lançados no qual esse ultimo em meio a pandemia “ umbreack curse” teve boa aceitação pela critica Brasil a fora. Death Silence também já lançou um CD.
Foi uma noite de puro Thrash Metal, com destaque ao posicionamento cirúrgico do baterista Geovani da Death Silence colocando em relevo a indignação contra o genocida Jairbolsonaro e sua omissão que causou mais mortes de covid no Brasil, dedicando a noite em solidariedade as famílias enlutadas.
O evento seguiu dia 20/05/2021 com Metal Jacket (Ac) Da Ordem ao Caos e Coveiros (Ro) com muito metal clássico ao Hardcore vindo do outro lado do Rio Madeira, destaque a Coveiros de Porto Velho a qual já tem uma certa bagagem e trabalhos autorais gravados.
No dia 21/05/2021 tivemos a Necromantticu (Ac) banda já veterana na cena e com debutcd gravado, mandou muito a arte profana típica do metal negro. Victor (batera) é um dos organizadores do extreme e possui a Escória Distro onde circula a arte extrema do metal. Em seguida estragando o evento tivemos a Discórdia, já com alguns EPs gravados mandou seu noise core sem frescura, destaque pro discurso do vocalista Wlisses sobre temas atuais como imigração, ação genocida do presidente, ação fascista do estado sionista de Israel, dedicando a apresentação as famílias enlutadas vitimas da covid.
Fechando a noite a Esgoto (Ro) formada em meio a pandemia mandaram seu som forte, dbeast com pegadas do metal extremo, a banda deixou claro seu posicionamento, anti homofobia, anti racista, anti fascista no seu discurso. Fizeram uma homenagem as mais de 430 mil mortes pela covid, destacando a omissão do governo fascista de Jair Bolsonaro nessas perdas. Homenagearam ao guitarrista da No Más (Didjus Neris) vitima desse deste cenário. Fecharam tocando o som “crises” da banda No Más com a participação de João Paulo (vocal da No Más).
Por Nonokaüs
19/05/2021
Hylidae (AC) Death Silence (AC) Bornhell (AC)
20/05/21
Metal Jacket (AC) Da Ordem Ao Caos (RO) Coveiros (RO)
21/05/21
Discórdia (AC) Necromantticu (AC) Esgoto (RO)
Por algum motivo, todos os vídeos foram excluídos do YouTube. Eu tinha aqui este do dia 21 de maio e subi de novo, em nosso canal.
Quem tiver os demais, por favor, entrar em contato pra gente incluir aqui.
Curta metragem feito em Rio Branco, Acre entre 2005 e 2006.
Conta a história de um viajante chegando em Rio Branco, que logo se depara com problemas, como o abastecimento de água na cidade. Isso faz com que ele sem saber acabe tendo contato com a ayahuasca, que por acidente, um indígena deixa cair na estrada.
A partir daí surgem na visão dele, muitos outros problemas que enfrentamos, como a degradação do meio ambiente, a violência, mas também a luta e resistência.
A Bastard Fetus foi uma banda do Acre que iniciou as atividades em 2001, com Cabelo nos vocais, Lenine no baixo, Nonokaüs na guitarra (ambos sem nenhuma experiência em instrumentos mas com muita atitude) e Alexandre (banda Peixe Seco) na batera, sendo o único que já tocava.
A proposta era um noise/grind minimalista, rápido e pesado com muita ideia!!!!
Esse registro foi realizado em meados de 2002 no porão da Tentamen em Rio Branco, no II Manifesto Underground com a participação na batera de Víctor Patife, parsa de longa data do som pesado.
Este registro foi feito no II Manifesto Underground que contou com as bandas Matéria Fecal, Prega Rainha, Nicles e Peixe Seco, gerando uma coletânea em fita K7.
"Será o futuro " é um EP lançado pela Guerrilla PA44 em 2006, gravado em Rio Branco - Acre.
Uma junção de dois sons da demo "Protesto y Resistência " de 2005 (gravado e produzido por Nick Home Studio) e do barulho "O guerrilheiro", inédita, gravado e produzido por Armando Pompermaier totalmente Do It Yourself (Faça Você Mesmo) na casa mais punk a época em Rio Branco.
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