Este título foi criado pelo Didjus. Trata-se de um rolê, saímos de Rio Branco, Acre, de moto. As fotos são dele, eu fiz as legendas.
Expedição ferrovia da morte. Porto Velho. 2017.
O intuito deste endereço eletrônico é unir em um só lugar todo o material que tivermos guardado durante o tempo, sendo cartazes, flyers, áudio, vídeo, enfim... tudo que nosso movimento pode produzir no decorrer dos anos. Este espaço é dedicado a memória e ao presente do underground em nossa região. ESTE ESPAÇO É COLETIVO E COLABORATIVO. Participe, mande material de sua banda, de sua cidade, para que possamos incluir aqui. Contato através do e-mail amazoniaunderground@gmail.com
Este título foi criado pelo Didjus. Trata-se de um rolê, saímos de Rio Branco, Acre, de moto. As fotos são dele, eu fiz as legendas.
Expedição ferrovia da morte. Porto Velho. 2017.
Este texto eu escrevi em janeiro/fevereiro de 2003, após o II Fórum Social Mundial em Porto Alegre. A ideia era enviar o informe pra galera com quem eu trocava cartas na época, relatando como tudo ocorreu.
Hoje em dia eu escreveria um pouco diferente, mas o texto vai ficar como era antes.
Em janeiro de 2003 aconteceu o Fórum Social Mundial em Porto Alegre — RS. Esta foi sua terceira edição que tem como propósito aumentar o número de turistas na cidade, já que estes nessa época do ano vão para as cidades litorâneas.
Os primeiros dias de acampamento só se encontraram lá (muitos) turistas e alguns “loló córes”, mas logo em seguida foram chegando Punks de várias partes do país. Já Na abertura oficial do acampamento do F.S. M. saímos todos em um “black block”, segurando uma grande bandeira na frente do bloco escrito Anarco-Punk encima de um (A) e também com a presença da batucada do Pomba Negra (Ocupação Punk em Campinas — SP). Logo na saída do acampamento os policias começaram a nos perseguir de moto e em seguida contamos com a participação da Brigada Militar e a Tropa de Choque que nos impediram de passar pelo centro da cidade (Onde se encontrava o Mc. Donald's).
Depois de contornarmos o centro conseguimos chegar onde se encontravam todos os acampados do fórum. Percebemos que durante a passeata os policiais nos cercavam e já sem suas devidas identificações em sua farda, enquanto outros nos observavam e filmavam de longe.
Acabando a manifestação voltamos para o acampamento e fizemos uma reunião onde chegamos a conclusão de que não ficou clama a nossa insatisfação com a “Farsa” Social Mundial.
Enquanto rolava o Fórum, uma garota indiana tomou banho pelada no acampamento e foi presa pela policia. Várias pessoas acampadas fizeram um banho coletivo. Todo mundo nu! Após o banho correram pelados e gritando: “Abaixo a repressão, tire seu calção” e “você ai parado, também nasceu pelado”. Depois disso eles tentaram ir para as ruas de Porto Alegre, mas foram impedidos pela Brigada Militar.
Poucos dias depois da manifestação dos “peladões” fomos para uma jornada libertária em uma chácara de um anarquista em Viamão-RS onde rolou gig com várias bandas e conversamos sobre a cena em todo país. Saímos com uma proposta de fazermos uma manifestação contra o Fórum Social Mundial.
Nos organizamos no acampamento e saímos em pequenos grupos nos encontrando em uma praça próxima ao centro. Seguimos da praça para o centro com alguns punx vestidos com túnicas carregando um caixão que tinha um cifrão desenhado e padre com a morte ao seu lado segurando uma cruz onde se cruzavam os nomes Lula e Bush. Logo atraz uma grande faixa escrito “Este é o enterro da Farsa Social Mundial” . No fim do bloco rolava a batucada da galera do Pomba Negra enquanto outras pessoas entregavam panfletos explicando a real intenção do Fórum.
A policia demorou muito para se organizar e nos cercar. Conseguimos chegar até a Assembleia Legislativa. Os policiais com cassetetes em punhos provocavam com empurrões. Um deles chegou a bater com o cassetete na câmera que usávamos para filmar a manifestação. Fomos escoltados até o acampamento, onde fomos até a fogueia e queimamos a bandeira do Brasil, o caixão e a cruz enquanto pogavamos ao redor do fogo e gritando. No final, depois de tudo queimado, pisoteamos a brasa da fogueira cuspindo no resto da bandeira brasileira.
Depois da manifestação fomos para um gig em um bar onde tocou Horda Suburbana (Porto Alegre-Rs) e Naüso (Brasília-Df). Enquanio rolava o gig um punk entrou no bar gritando que haviam 2 carecas do lado de fora.
O bar ficou vazio. Todos correram atrás dos carecas que fugiram e logo na sequência a policia vinha chegando, enquanto nós voltávamos para o bar, onde abaixamos as calças mostrando a bunda para eles.
No dia seguinte fizemos uma ultima reunião antes de acabar o fórum onde houve troca de ideias e de contatos.
A Seleção da Inglaterra enfrentou Portugal na Arena da Amazônia. Em destaque da matéria, EVIL SYNDICATE, HIPNOSE, ACOSSADOS
Manaus – Os Acossados
It's known as the Paris of the Tropics, but Manaus boasts a music scene more reminiscent of Guns N' Roses' Welcome to the Jungle than Vanessa Paradis's Joe le Taxi. Situated where the Negro and Solimões rivers converge to form the Amazon, Manaus is awash with rock and metal groups with names such as Hipnose Death, Brutal Exuberancia, Seeds of Mayhem and Evil Sindicate, many of whom can be seen at Manaus's Festival Até o Tucupi that runs until 21 December. In common with Brasília and Cuiabá, Manaus's scene supports the theory that the further inland you move in Brazil, the more extreme the music becomes.
Conhecida como a Paris dos Trópicos, Manaus ostenta uma cena musical que lembra mais "Welcome to the Jungle", do Guns N' Roses, do que "Joe le Taxi", de Vanessa Paradis. Situada onde os rios Negro e Solimões convergem para formar o Amazonas, Manaus é repleta de bandas de rock e metal como Hipnose Death, Brutal Exuberancia, Seeds of Mayhem e Evil Syndicate, muitas das quais podem ser vistas no Festival "Até o Tucupi", em Manaus , que acontece até 21 de dezembro. Assim como Brasília e Cuiabá, a cena manauara corrobora a teoria de que quanto mais para o interior do Brasil, mais extrema a música se torna.
2012
Peixe Seco, gravação no Porão da Tentamen, Rio Branco/AC em 2002.
Presentão enviado pelo mano Tiago (HC Produx Knups).
O despejo de dezessete pessoas que moravam em uma casa na esquina das ruas Padre Anchieta com Visconde de Nácar, entre Mercês e Alto São Francisco, acabou na delegacia. Os moradores se dizem punks e ocupavam o local há quase dois anos.
Eles foram surpreendidos por policiais militares e um oficial de justiça que foram fazer a reintegração de posse do imóvel ontem pela manhã.
Três homens do grupo foram levados ao 3º Distrito por causar danos. Eles quebraram uma telha e um pedaço de acrílico de uma das janelas da casa. Advogados da Associação de Direitos e Cidadania, que defende causas de direitos humanos, reclamaram da truculência dos policiais militares. XXXXXX, 20 anos, XXXXXXXXXXXX e XXXXXX foram presos.
XXXXXX se acorrentou à casa como protesto. "Eles me arrancaram a força e tive que levar dois pontos na perna por causa do corte". Segundo ele, os policiais o obrigaram a descer uma escada de pintor algemado. Quando tentava descer caiu de uma altura de quase dois metros. Depois de sair do hospital, Costa ficou detido.
O grupo ocupou o terreno Há quase dois anos e fez uma pequena reforma no local. Pintaram, compraram telhas e colocaram lâminas de acrílico nas janelas. "Ainda prendem a gente por quebrar coisas que nós mesmos compramos", reclama XXXXX.
O grupo fez um pequeno protesto na rua 15 de Novembro ontem à tarde.
Enviado pelo amigo Juliano Espinhos.
Clipe da música The Ghost Of Hank Williams, da banda Condado Frank Oliver de Rio Branco, Acre.
Feito em 2021, é uma homenagem ao nosso amigo Magno Wesley, que partiu precocemente em 2018.
Fica a homenagem e a saudades dos bons momentos...
Certo dia, estava eu em minha cama... Sentado, na okupa Kasa Verde. Daniel chegava adentrando o corredor com um violão e cantando essa musica... Cara, que lombra! Ouvi como se viesse de longe, do fundo... Musica que posteriormente seria vencedora num festival de musica na UFAC. Lona Blues Boys tocou no I Feliz Metal e foi muito massa.