O intuito deste endereço eletrônico é unir em um só lugar todo o material que tivermos guardado durante o tempo, sendo cartazes, flyers, áudio, vídeo, enfim... tudo que nosso movimento pode produzir no decorrer dos anos.
Este espaço é dedicado a memória e ao presente do underground em nossa região.
ESTE ESPAÇO É COLETIVO E COLABORATIVO.
Participe, mande material de sua banda, de sua cidade, para que possamos incluir aqui.
Contato através do e-mail
amazoniaunderground@gmail.com
Uma pequena homenagem à primeira banda que tive. A gravação não é das melhores, o tempo da bateria está "torto", mas o que vale é a lembrança dos bons tempos da Atomic Beer e todo mundo que viveu essa época.
Senão me engano, a gravação é de 2008 ou 2009, algo assim. Foi gravado no Estúdio Chroma do Joãozinho Neto da Fire Angel.
Mais informações que eu for lembrando, eu vou colocando na descrição. Obrigado a todos os amigos que nos apoiaram. Não deu para colocar todo mundo no vídeo, pq a minha intenção foi focar mais nessa época da banda, que teve vida curta, mas foi muito intensa.
Atomic Beer Fernando Gaiote | Guitarra Josan "Maria Joana" | Baixo André "Xtr" Drummond | Vocal Allan "Barizon" Kunha - Bateria
Família Atomic Beer | Henna Santos Geovany Esdras João "Beiçolinha" Paulo Ri Tom Pantera Renard Kamuy Daniel Cabral... e mais um bocado! Me lembrem depois, que eu coloco aqui!
Desde que o Metal Selvagem passou em meados de 2007 a tornar-se uma ideia, quando a equipe embrionária começou a sonhar com um evento propenso à simulação/assimilação imediata de modelo dos festivais europeus adaptando-o a realidade amazônica, mudou-se a concepção de muitos frequentadores (ou sua maioria) de que um festival de Metal na zona rural de Rio Branco não teria êxito, por fugir dos moldes da “cimentologia” ao qual todos estão acostumados. A ideia do evento sempre foi amplamente difundida como “Política de Acampamento”, “Do Yourself”. Dando ao frequentador uma chance de em pelo menos um dia no ano, fugir da clausura de meses de trabalho/rotina massacrante e poder acordar ao ar livre. Liberto de horário ou qualquer amarra do cotidiano ao quais todos nós estamos atrelados, e o melhor... Em uma barraca!
Nosso primeiro MS aconteceu em junho de 2008 com muita dificuldade, onde o local ainda estava (e continua) sendo adaptado para um melhor perfil/conforto para as bandas/visitantes. A estrada era precária e tínhamos apenas dois carros e uma equipe pequena para fazer toda a correria imaginável. Desde trazer as bandas do hotel ao local até comprar a cal para pintar as instalações. Esse era um sonho que nascia sem grandes visualizações ou perspectivas mirabolantes. Queríamos apenas fazê-lo acontecer. E assim o fizemos...
Após três dias de apronto e muita correria, realizamos as apresentações no dia 14 com as bandas TESSALONI (AC), AMMORTHYR (AC), SURVIVE (AC), NEPHTIS (RO), ZEBULOM (AC), SILVER CRY (AC) e DREAM HEALER (AC). No dia seguinte, apresentaram-se ATOMIC BEER (AC), MÁRTIRES (AC), HELLFIRE CLUB (RO), METAL LIVE (AC) e FIRE ANGEL (AC). Sendo que as bandas acreanas TORMENTOR e NOVA BANDA não realizaram seus shows por problemas internos nas mesmas. Uma pena, pois menos duas bandas iriam enriquecer o evento em termos de qualidade e quantidade sonora.
Nesse momento, você já deve estar perguntando: E a bilheteria, deu grana? As bandas receberam cachês? O CRHOMA ganhou dinheiro? A infeliz resposta é NÃO! Até que queríamos e ainda sonhamos com isso, mas nossos ingressos foram baratos e não cobriram nem 50% do valor que tínhamos que pagar com a sonorização. É um paradigma, pois enquanto valorizamos o público com acesso fácil, falta-nos dinheiro para realizarmos um evento com melhor qualidade. Alguns não vêem por essa ótica e os mesmos pagam preço baixo (ou entram com cortesia) e ainda assim saem criticando a produção.
Todos os apoios que recebemos foram paliativos e não cobriram todo o consumo de material que precisaríamos para realizarmos o evento como queríamos. Nossa pequena equipe era voluntária e muitas vezes pagamos custos do próprio bolso para que tudo acontecesse. O único apoio real e substancial que recebemos sempre foi do nosso parceiro e amigo de anos de batalha, Sr. Josely Braga ou simplesmente, Zely. Ele sim acredita no movimento Metal e no que ele significa muito mais do que alguns que frequentam a cena e se dizem ou acham dignos de representá-la. O maior trunfo que sempre tivemos foi o apoio irrestrito do “Point do Zely”. Um local que se tiver estrelas, é somente no céu...
Quantificações/Valorizações
Metal Selvagem I – 2008
Ingresso: R$ 10,00 - Média paga por banda: R$ 1,40
Fonte: CROHMA (Centro de Rock e Heavy Metal do Acre)