O intuito deste endereço eletrônico é unir em um só lugar todo o material que tivermos guardado durante o tempo, sendo cartazes, flyers, áudio, vídeo, enfim... tudo que nosso movimento pode produzir no decorrer dos anos.
Este espaço é dedicado a memória e ao presente do underground em nossa região.
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Grata surpresa de Porto Velho, capital do estado de Rondônia!
Não me recordo de ter em mãos (ou até mesmo de ter ouvido) algum material de uma banda oriunda deste estado, mas para o Death Metal não há fronteiras e o Incinerador é a prova viva disso. Marconi, Domingos e Iagê são os responsáveis pelo incinerador, banda que desde 2004 está na ativa erguendo a bandeira do Death Metal e representando de forma valiosa o underground de Rondônia. Enterrado Vivo é o nome da segunda demo da banda, pela quantidade de musicas, dez no total (sendo uma intro e dois bônus) essa demo poderia ser o debut-álbum da banda. Incinerador ousou em compor em português e foi feliz, conseguiu encaixar muito bem nosso idioma em sua música, coisa que não é tão simples de ser feito; sonoramente a banda destila todo seu ódio em um DM visceral, porém muito bem trabalhado. A banda conseguiu unir brutalidade e melodia sem perder a essência do Death Metal tradicional, brutalidade e harmonia caminham juntas; vocais guturais, riffs cortantes aliadas a solos cativantes e bateria veloz e bastante diversificada. A gravação é boa, mas não é 100%, achei a bateria um pouco mais alta que os demais instrumentos, fora isso não tenho o que reclamar.
Por Éder
Fonte:
Enviado pelo amigo Marconi (Corujito) da banda Incinerador.
Desde a primeira faixa fiquei otimista com o álbum, pois ele se esforça para sair daquele som modinha, típico e copiado por centenas de bandas de Death Metal que parecem fazer um álbum igual ao outro, do primeiro ao último minuto, da faixa de introdução até a última faixa de bônus. “Enterrado Vivo" mantém a morbidez e a brutalidade do Death Metal, porém, o instrumental que dita essa obsessão pela morte muda o padrão em vários momentos, evitando que a sonoridade se torne maçante e, ao mesmo tempo, sem fugir da identidade do estilo. Os riffs se complementam em hora inesperada, a bateria possui um ritmo variado e apropriado, evidenciando a boa composição, e o vocal é das antigas, sem aquele efeito idiota “estou sendo asfixiado”, As letras estão todas em português, os versos estão muito bem escritos e é simplesmente fascinante ouvir um álbum de Death Metal com esses padrões. Desde a capa, passando pelas letras e terminando no ótimo instrumental... Esse álbum me traz o mesmo entusiasmo quando ouço Death Metal underground dos anos 80, como as demos do Morbid, Amputation e as primeiras demos do Paradise Lost antes de eles mudaram de estilo. Você quase pode sentir o gosto da terra do cemitério molhada na sua boca. “Enterrado Vivo" é, em conclusão, uma ótima experiência que te faz voltar no tempo, quando o Death Metal se preocupava mais em soar mórbido e perturbador do que com a arte da capa altamente elaborada para compensar o som chato e moderninho que parece ser o mesmo em muitas bandas por ai. Digo que hoje em dia tem muita banda por aí que faz suas capas como se fossem telas de LCD, querendo mostrar que são “ultra gore”, mas nem chegam aos pés desse álbum e dos antigos trabalhos de Death Metal que, raramente, inspiram esses playboys com camiseta de bandinhas pop de Death Metal a fazerem música que ressalte a morte de verdade.
Por Yuri Azaghal
Fonte:
Enviado pelo amigo Marconi (Corujito) da banda Incinerador.
A Discórdia começa seus primeiros ensaios em 2010, com Ricardo Costa (guitarra), Ricardo Castro (baixo), Wlisses James (vocal) e Allan Cunha (bateria).
A proposta da banda é fazer um som pesado, sujo, agressivo, rápido e com a pouca técnica.
As influencias da banda vão do Thrash Metal até o Grind Core, com uma guitarra suja, vocais gritados e guturais, sustentado por uma bateria rápida, um baixo imundo e mal tocado.
Uma das características da banda é estar sempre valorizando o espírito D.I.Y., Faça Você Mesmo.
As letras abordam temas violentos, mas sempre se tratando de assuntos político e de contestação ao sistema vigente, pois a banda acredita que uma participação política ativa e antipartidária é necessária e faz parte da essência contestadora da banda.
Com a ida de Allan para São Paulo, a banda encerra suas atividades. Como Victor sente desprezo e a necessidade de incomodar o publico que prestigia os eventos, chama a Discórdia para voltar a fazer raiva.
Não lamentamos, e não há mais nada que possa ser feito.
Em 2020 o Ri sai da banda por se mudar de estado, mas infelizmente a Discórdia não para por aí, substituindo ele por Harrison França (ótima troca!).
Formação atual: Ricardo Costa (Ricardinho) na guitarra; Wlisses James aos gritos; Harrison França arregaçando no baixo; Nonoca (Nonokäus) destruindo a bateria.